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O ex-presidente iraquiano Saddam Hussein será executado e enterrado em um lugar secreto depois que o tribunal de apelação ratificar a sentença contra ele, segundo a edição desta quarta-feira do jornal "Sabah".

Saddam, seu meio-irmão, Barzan al-Tikriti e o ex-juiz Awad al-Bandar foram condenados à morte em novembro pela execução sumária de 148 xiitas iraquianos após um atentado contra o ex-ditador em 1982 na cidade de Dujail, ao norte de Bagdá.

Outros quatro de seus ex-assessores receberam penas de entre 17 anos e prisão perpétua, também em relação ao massacre de Dujail.

"A Justiça analisa agora a possibilidade de aplicar a sentença, imediatamente após sua ratificação. Saddam, Barzan e Badar serão executados, provavelmente, no mesmo dia", afirmou um responsável judicial ao jornal.

A fonte acrescentou que "Saddam será enterrado em um lugar secreto e seu corpo será entregue a sua família mais tarde".

Segundo as leis iraquianas, as penas de morte devem ser aplicadas 30 dias após serem ratificadas pelo tribunal de apelação.

Saddam e outros seis ex-colaboradores também são julgados pelo Tribunal Penal Iraquiano pelo genocídio contra o povo curdo na campanha militar Al-Anfal.

Esta ofensiva militar foi lançada pelo Exército do regime do ex-ditador contra o Curdistão, no norte do Iraque, entre 1987 e 1988.

Segundo a Promotoria iraquiana, cerca de 182 mil curdos morreram ou desapareceram durante a campanha e quatro mil aldeias foram destruídas.

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