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É pouco provável que a Coreia do Norte retalie militarmente contra as sanções que a ONU lhe impôs por seu teste nuclear, mas essa possibilidade não deve ser totalmente descartada, disse o secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates.

Seguem algumas medidas que o Estado isolado poderia tomar:

Retórica enfurecida, depois diplomacia

- A Coreia do Norte pode lançar uma crítica violenta mas não reagir militarmente com suas armas convencionais ou estratégicas. Quando o Conselho de Segurança aprovou uma resolução em 2006, após o primeiro teste nuclear norte-coreano, o enviado norte-coreano à ONU descreveu a iniciativa como "coercitiva" e "típica de gângsteres". O Ministério do Exterior norte-coreano disse que tinha sido uma declaração de guerra.

- Mas dois meses depois a Coreia do Norte se preparou para voltar à mesa de negociações, pondo fim a um ano de impasse em conversações sobre desarmamento.

- Autoridades e especialistas dizem que as iniciativas de provocação recentes estão ligadas ao fato de o líder Kim Jong-il estar organizando sua sucessão por um de seus filhos. O combate contra a suposta hostilidade da comunidade internacional vem sendo uma das bases da propaganda política doméstica norte-coreana, usada para consolidar o poder em torno de Kim.

Mais testes de mísseis

- A Coreia do Norte disse que testará um míssil balístico intercontinental se o Conselho de Segurança não se desculpar por ter punido o país pelo lançamento de foguete feito em abril, visto amplamente como teste disfarçado de míssil que violou as resoluções da ONU. A Coreia do Norte parece estar preparando um míssil de longo alcance para um teste que pode ser realizado ainda este mês.

- Pyongyang também parece estar preparando testes de mísseis de médio alcance que poderiam atingir qualquer ponto da Coreia do Sul e a maior parte do Japão.

Mais testes nucleares

- Especialistas dizem que a Coreia do Norte precisa realizar mais testes para conseguir produzir uma ogiva nuclear que possa montar num míssil.

- Cada teste consome parte do suprimento parco de material físsil norte-coreano, que antes do teste de maio se pensava ser suficiente para seis a oito bombas.

- A realização de testes adicionais depende de se contrabalançar o desejo de produzir um artefato nuclear que o país consiga disparar num míssil contra seu desejo de aperfeiçoar o desenho da bomba. Programa de armas nucleares

- A Coreia do Norte poderia retomar todas as operações de sua usina nuclear de Yongbyon e anunciou que já está processando plutônio no local.

- Ela pode também intensificar seu trabalho de enriquecimento de urânio para a produção de armas.

Jornalistas americanas

- A Coreia do Norte na segunda-feira condenou duas jornalistas americanas a 12 anos de trabalhos forçados e pode querer usá-las para aumentar sua alavancagem de barganha com os Estados Unidos.

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