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O presidente da França, Nicolas Sarkozy, enviou um ministro nesta terça-feira (7) ao Senegal para conversações sobre o controle do espaço aéreo na região, após uma investigação a respeito do acidente com o voo 447 da Air France indicar problemas nesta área. "Existe um buraco negro. Isso não é normal", disse Sarkozy em coletiva de imprensa no Palácio do Eliseu. O ministro da Cooperação, Alain Joyandet, viajou a Dacar para "visitar nossos amigos senegaleses e verificar como podemos evitar a existência desse buraco negro, esse vazio nas comunicações", ele disse.

Investigadores franceses disseram na semana passada que o voo 447 da Air France, do Rio de Janeiro a Paris, fracassou em fazer contato com os controladores de voo em Dacar, Senegal, após deixar o espaço aéreo brasileiro. Segundo a investigação, os controladores de voo de Dacar demoraram para perceber que o avião havia desaparecido no Oceano Atlântico.

O Airbus 330 com 228 pessoas a bordo caiu no Oceano Atlântico em 1º de junho, enquanto voava em uma zona com muita turbulência, já fora da cobertura brasileira de radares e bem distante da costa sul-americana. "Especialistas franceses, brasileiros e senegaleses vão tentar descobrir o que pode ser feito, então nós não entraremos mais nesse buraco negro", disse Sarkozy em coletiva de imprensa coletiva com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva.

Sarkozy elogiou as autoridades brasileiras e as forças armadas do País por seu "trabalho fantástico" em seguida ao acidente. Segundo ele, a cooperação entre os dois países foi "totalmente extraordinária". Lula rejeitou alegações de investigadores franceses, de que eles não tiveram acesso às autópsias de corpos resgatados, ao dizer que "não há nada a esconder". As informações são da Dow Jones.

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