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O presidente da França, Ni­­colas Sarkozy, disse ontem que vai processar um site de notícias que afirma ter provas de que ele foi financiado por Muamar Kadafi (1942-2011), ex-ditador da Líbia.

Sarkozy nega a afirmação, que veio à tona pela primeira vez quando um dos filhos de Kadafi falou sobre o assunto no ano passado, épo­­ca na qual a França fazia pressão para a realização de ataques aéreos contra as forças do líder líbio com o objetivo de encerrar a repressão aos rebeldes.

A acusação surge no mesmo dia em que Sarkozy conseguiu diminuir a diferença nas intenções de voto em­­ relação ao rival socialis­­ta François Hollande antes do segundo turno da eleição­­ pre­­sidencial da França, segundo pesquisa publicada­­ ontem.

O levantamento da Ipsos, que entrevistou 988 eleitores na sexta-feira e sábado, indica que Sarkozy terá 47% dos votos no próximo domingo, um ponto porcentual a mais do que na pesquisa anterior, realizada logo após o primeiro turno, ocorrido no último dia 22.

Para conseguir se igualar na disputa com Hollande, o presidente francês precisa conquistar os votos da ex­­tre­­­­ma direita e torcer para que não aumente a transferência de apoio a Hollande dos eleitores de Jean-Luc Me­­­­len­­chon, candidato da extre­­ma esquer­­da no primeiro turno.

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