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Citrato de sildenafila era estudada para tratar angina, uma dor no peito | Fernando Benega / Gazeta do Povo
Citrato de sildenafila era estudada para tratar angina, uma dor no peito| Foto: Fernando Benega / Gazeta do Povo

O desenvolvimento do Viagra, em 1998, permitiu o tratamento da disfunção erétil e mudou o panorama da sexualidade masculina no mundo.

O citrato de sildenafila, nome da substância empregada, era estudada para tratar angina - dor no peito. Durante as pesquisas, os médicos observaram os pacientes tendo ereções com o uso do medicamento. O que terminou fez com que redirecionasse a sua utilização.

A disfunção erétil é a dificuldade de se obter ou manter a ereção do órgão sexual masculino. Suas causas podem ser orgânicas, psicológicas ou a soma de ambos.

Problemas físicos podem ocasionar ou agravar a disfunção erétil. As doenças que comprometem o sistema vascular, especialmente o diabetes e a hipertensão arterial, estão entre as causas orgânicas mais freqüentes.

Uma das grandes modificações com o aparecimento do Viagra na sociedade brasileira foi a disseminação da informação sobre o problema e o aumento da procura por tratamento.

Antes do medicamento já existia a possibilidade da colocação de próteses e terapias psicológicas, que ainda são indicadas nos dias de hoje.

Porém a possibilidade de se tratar com o uso de uma pílula estimulou os pacientes a discutirem o assunto com seus médicos com mais franqueza. Segundo a pesquisa Mosaico Brasil realizada pela escola de Medicina da Universidade de São Paulo, 65% dos homens brasileiros associam a satisfação da vida sexual à capacidade de não falhar.

Esse trabalho científico ouviu mais de oito mil pessoas de dez capitais brasileiras durante o ano de 2008. A metade dos homens pesquisados, com idades entre 18 e 71 anos, relatou que em algum momento sentiu dificuldades em ter ou manter a ereção. Apesar disso, somente 20% afirmam terem usado algum medicamento para tratar o problema.

A pesquisa Mosaico Brasil detectou que o brasileiro está mais informado e discutindo a sexualidade de forma mais franca, mas ainda existe espaço para avanços nessa área.

A saúde sexual já foi reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como parte fundamental do estado de bem estar do ser humano.

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