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O Senado dos Estados Unidos desistiu de trabalhar para aprovar uma legislação que imporia limites às emissões de gases que provocam o aquecimento global. O líder da maioria (Partido Democrata) no Senado, Harry Reid, disse que nem ele, nem a Casa Branca conseguiram persuadir 60 senadores a apoiar nem mesmo um projeto reduzido, que imporia limites às emissões das companhias que produzem energia elétrica.

Reid disse que a liderança de seu partido vai tentar fazer avançar um projeto ainda mais restrito, para fazer a British Petroleum (BP) assumir as responsabilidades pelo vazamento de petróleo no Golfo do México. A medida removeria o teto para as indenizações exigíveis de empresas de petróleo para compensar indivíduos e companhias locais afetados por vazamentos de petróleo. Outro item incluiria incentivos para encorajar a produção e a compra de veículos movidos a gás natural. "Isso é o que podemos fazer agora", afirmou Reid.

Mas, também nesta quinta-feira, lobistas representando indústrias e produtores rurais divulgaram uma carta exortando o Senado a não aprovar qualquer lei que aumente "artificialmente" a demanda por gás natural nos setores de energia e transportes. Esses lobistas, que representam empresas como a Dow Chemical e a Kimberly Clark, além de entidades como a Associação Nacional dos Produtores de Milho dos EUA, argumentam que incentivos ao aumento da demanda por gás natural poderão causar uma redução na oferta, levando a preços mais altos para a energia elétrica.

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