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Chefe global de segurança do Facebook, Antigone Davis, contestou reportagem do Wall Street Journal
Chefe global de segurança do Facebook, Antigone Davis, contestou reportagem do Wall Street Journal| Foto: EFE/EPA/TOM BRENNER

O Subcomitê de Proteção ao Consumidor do Senado americano realizou nesta quinta-feira (30) uma audiência sobre medidas de proteção à saúde mental de crianças e adolescentes usuários dos aplicativos do Facebook. O debate foi convocado depois que o Wall Street Journal publicou reportagens sobre uma pesquisa interna da Big Tech que mostraram que ela sabia que o Instagram levava principalmente meninas adolescentes a desenvolverem baixa autoestima.

Segundo informações da agência Reuters, a chefe global de segurança do Facebook, Antigone Davis, contestou a reportagem do Wall Street Journal e informou que a empresa deve divulgar estudos internos adicionais para informar melhor sobre os resultados da pesquisa.

Questionada pelos senadores, Davis destacou que menores de 13 anos não têm permissão para abrir contas nos aplicativos do Facebook e apontou que apenas 0,5% dos adolescentes ouvidos na pesquisa associaram sua “ideação suicida” ao Instagram, índice inferior ao informado pelo Journal.

Outra audiência sobre o tema está marcada para terça-feira (5), quando haverá a participação de uma informante que trabalhou no Facebook.

Devido à polêmica despertada pelas reportagens do Wall Street Journal, a Big Tech anunciou esta semana a suspensão de uma versão do Instagram voltada para menores de 13 anos que estava desenvolvendo. “Queremos dedicar tempo para conversar com pais, pesquisadores e especialistas em segurança para obtermos maior consenso sobre como seguir adiante”, alegou o chefe do Instagram, Adam Mosseri, que argumentou que a ideia teria sido mal interpretada.

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