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15 estupros diários. Isso é o que a vítima do grupo Boko Haran diz que as meninas sequestradas sofriam diariamente. Dezenas das reféns, raptadas de uma escola, continuam em cativeiro.

Uma das meninas que escapou após ser sequestrada por militantes do grupo islâmico radical Boko Haram na Nigéria denunciou que as reféns mais jovens são vítimas de até 15 estupros por dia. As crianças foram raptadas em 14 de abril de uma escola de Chibok, no nordeste do país.

Em um site nigeriano, a vítima relatou que, por causa de sua virgindade, foi entregue como esposa a um dos líderes dos sequestradores. Além de serem obrigadas a se converter ao islamismo, as outras reféns recebiam ameaças de morte se negassem fazer sexo em cativeiro.

Após serem sequestradas no colégio, as crianças (dezenas das quais seguem em cativeiro) foram levadas a um campo da milícia fundamentalista na floresta de Sambisa, no estado de Borno, no norte do país. Entidades como a ONU e personalidades, como o prêmio Nobel de Literatura nigeriano Wole Soyinka, pediram a libertação das meninas, assim como campanhas pela internet e manifestações em cidades de todo o mundo.

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