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O rapto da menina francesa, Elise, na cidade de Arles (França) na última sexta-feira (20), movimenta centenas de policiais, agentes da alfândega e guardas franceses. O pai da menina, Jean-Michel André, afirmou à polícia que foi abordado por dois homens vestidos de agentes de segurança e uma mulher com roupas pretas e peruca, enquanto voltava de bicicleta com Elise da escola. André, que foi espancado, diz que reconheceu a mulher e que seria sua ex-esposa.

Elise, de 3 anos, está no centro de uma disputa que durou quase dois anos entre a separação dos pais e o divórcio.

Segundo a publicação francesa Le Monde, o procurador do caso salientou que a pista da mãe é "séria", mas é apenas uma das hipóteses. Uma investigação foi aberta por sequestro e rapto de um menor por quadrilha.

Neste sábado (21), o suposto carro que participou do sequestro de Elise foi encontrado estacionado em uma avenida de Montpellier, na França. A polícia suspeita que os sequestradores viajam com a menina para Moscou, na Rússia, e que percorrem um caminho que parte da Suíça.

Disputa por Elise

A mãe da menina, Irina Belenkaya, é de origem russa. Em 2007, o pai ganhou a guarda da menina por parte da Justiça francesa. Porém, Irina fugiu com a criança para a Rússia no outono do mesmo ano. Processos judiciais foram abertos na França contra a mãe e um mandado de captura internacional foi emitido em janeiro de 2008. No entanto, a mãe obtivera um decreto pela Justiça russa que lhe garantia a guarda de Elise.

Em setembro de 2008, o pai da menina conseguiu a extradição da filha, após procedimentos internacionais de mediação familiar.

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