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Em resposta à expulsão em massa de diplomatas sírios de capitais ocidentais, o governo de Damasco listou 17 representantes estrangeiros como "personae non gratae" (pessoas indesejáveis) no país. Entre eles, estão os enviados americano, britânico, francês e turco. A maioria dos funcionários listados já tinham deixado a Síria, a pedido de seus próprios governos, que temiam pela segurança.

O governo sírio, no entanto, disse ainda estar disposto a restabelecer laços diplomáticos com os países afetados pelas expulsões: "A República Árabe Síria ainda acredita na importância do diálogo baseado nos princípios da igualdade e de respeito mútuo", informou o ministério, em comunicado, "esperamos que os países que começaram estes passo (de expulsão de diplomatas) adotem tais princípios, o que permitiria que as relações voltassem ao normal de novo".

Na semana passada, EUA, França, Reino Unido, Canadá, Alemanha, Itália, Espanha, Austrália, Bulgária e Suíça expulsaram diplomatas sírios em resposta ao massacre de 108 civis - incluindo dezenas de crianças - na cidade de Houla. Segundo ativistas, a matança foi perpetrada por uma milícia pró-Bashar al-Assad. No domingo, o presidente sírio negou responsabilidade pelo episódio e culpou terroristas e forças estrangeiras pela violência no país.

Na segunda-feira, o Exército Sírio Livre anunciou o abandono do plano de cessar-fogo de Kofi Annan, enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a crise síria. Segundo ativistas, pelo menos sete pessoas morreram no país nesta terça-feira.

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