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A Síria concordou em permitir que trabalhadores humanitários enviem comboios com suprimentos para quatro das províncias mais atingidas pela violência no país. Pelo menos 1 milhão de pessoas precisam de ajuda emergencial em todo o país.

O governo do presidente Bashar Assad prometeu, em comunicado por escrito, facilitar o acesso de ajuda humanitária às províncias, embora o país tenha aumentado seu isolamento internacional ao considerar "indesejáveis" vários diplomatas ocidentais.

O acordo exige que a Síria forneça vistos para a entrada de um número não especificado de trabalhadores humanitários de nove agências das Organizações Unidas (ONU) e sete outras organizações não-governamentais e permitir a entrada de alimentos, medicamentos e outros materiais necessários, disse John Ging, diretor de operações do Escritório da ONU para Coordenação de Assuntos Humanitários.

Mas representantes desses grupos advertiram que não vão declarar o sucesso da missão até que as promessas de Assad sejam cumpridas. Ging disse esperar que no prazo de "dias, não semanas" os trabalhadores humanitários comecem a enviar a ajuda para as províncias de Deraa,

Deir el-Zor, Homs e Idlib, e pediu que a Síria cumpra sua parte no trato.

"Se isso é um avanço ou não veremos nos próximos dias e semanas. Não teremos uma medida por meio da retórica e de acordos, mas sim com ações", disse Ging aos jornalistas após o final da sessão a portas fechadas em Genebra para discutir a situação econômica na Síria.

Na semana passada, países ocidentais expulsaram diplomatas sírios, num movimento coordenado, em protesto contra o massacres em Houla, onde mais de 100 pessoas foram mortas.

O Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, grupo sediado em Londres, informou que 15 soldados foram mortos nesta terça-feira na província de Latakia, oeste do país, durante confrontos entre tropas e rebeldes, elevando o número de mortos de hoje para 26.

"Quinze soldados foram mortos e dezenas ficaram feridos. Quatro combatentes opositores também morreram em combates em várias vilas de Al-Hafa, região de Latakia", informou o Observatório à agência France Presse.

O grupo também informou que 113 soldados foram mortos em confrontos com forças rebeldes no país desde sexta-feira (1º). As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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