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Combates entre insurgentes e soldados, bombardeios da Força Aérea da Síria e a repressão a dezenas de milhares de manifestantes deixaram 143 mortos ao redor da Síria nesta sexta-feira (2), informou o grupo Observatório Sírio pelos Direitos Humanos, sediado em Londres. Já o grupo opositor Comitês de Coordenação Local, uma rede de ativistas sírios, informou que a Força Aérea bombardeou fiéis que deixavam mesquitas após as orações de sexta-feira na cidade de Zamalka, perto de Damasco. Na capital, aconteceram manifestações nos bairros de Rokn Eddin, Assali, Qabun e no subúrbio de Babila. Os manifestantes contrastaram o número de mortos pela supertempestade Sandy nos Estados Unidos com as dezenas de milhares de mortes na guerra civil síria: "Sandy: 90 vítimas - Anissa: 40 mil vítimas", dizia um cartaz, com o nome de Anissa, mãe do presidente Bashar Assad.

Na província de Idlib, parcialmente controlada pelos insurgentes também ocorreram manifestações contra Assad. "Não ao sectarismo não à divisão", gritavam os manifestantes em Binnish. Em Kfar Nabal, manifestantes carregaram uma faixa: "Isto não é uma guerra civil, é um genocídio. Nos deixem morrer, mas não mintam". Manifestantes também gritaram palavras de ordem contra a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, que recentemente criticou a desunião da oposição síria.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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