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O condutor do trem espanhol que descarrilou em alta velocidade, matando 78 pessoas, foi liberado do hospital neste sábado (27), mas permanece sob custódia da polícia antes de se apresentar perante um juiz para responder a um interrogatório.

Francisco Garzón, 52, recebeu tratamento para um ferimento na cabeça em consequência do acidente de quarta-feira (24). Ele se recusou a dar declarações para a polícia na sexta.

"Ele foi preso sob acusação de homicídio por imprudência", disse o ministro do interior espanhol, Jorge Fernández Diaz, em um quartel da polícia em Santiago de Compostela, cidade próxima do local onde ocorreu o descarrilamento.

A polícia já havia afirmado que Garzón, que está detido desde quinta-feira, era suspeito de "imprudência" por dirigir o trem em uma velocidade alta demais em uma curva nas imediações de Santiago.

Os sobreviventes e famílias das vítimas do acidente de trem mais grave em décadas na Espanha estavam desesperados por respostas três dias depois de o trem descarrilar em uma acentuada curva, tendo se chocado contra uma parede de concreto.

Vários corpos ainda não tinham sido identificados e dezenas de feridos estavam no hospital em condições graves de saúde.

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