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Em meio à tensão sobre a possível retomada dos assentamentos israelenses em território reivindicado por palestinos, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, tentou hoje dar continuidade ao diálogo entre os dois lados.

Hillary se encontrou com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e com o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, no resort egípcio de Sharm el-Sheikh, no Mar Vermelho. Hillary também se reuniu com o presidente egípcio, Hosni Mubarak. O líder do país anfitrião também se encontrou com os dois líderes.

Hillary repetiu o pedido do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para que Israel amplie a moratória de dez meses nas construções dos assentamentos, que deve expirar dia 26. Ela não descartou, porém, um acordo entre os dois lados que resulte em um congelamento parcial nessas obras. Os palestinos já advertiram que, se a moratória não for ampliada, o diálogo direto de paz pode ser paralisado completamente. Nenhum dos lados, porém, quer ser o responsável pelo colapso das conversas.

Netanyahu aparentemente quer discutir primeiro nesta terça-feira temas da segurança israelense, e quer ainda que os palestinos reconheçam Israel como um Estado judaico. Já os palestinos querem primeiro definir as fronteiras de um futuro Estado palestino e do status de Jerusalém, além de discutir o retorno dos refugiados palestinos que fugiram ou foram expulsos em 1948 da área onde hoje fica Israel. Um funcionário israelense disse a repórteres, pedindo anonimato, que Hillary decidiria a agenda das negociações.

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