Livro a ser lançado em janeiro nos EUA afirma que a União Soviética obteve, por meio de espionagem, a tecnologia para construir sua primeira bomba de hidrogênio. Como explica nota desta terça-feira (30) do diário "The New York Times", antes de 1955, os americanos monopolizavam a tecnologia para este tipo de arma, centenas de vezes mais potente que as bombas nucleares.
Quando os soviéticos passaram a também deter o conhecimento necessário para produzi-la, os EUA adotaram uma postura muito mais cautelosa na Guerra Fria, já que o potencial destrutivo de seu oponente tinha se equiparado ao seu.
O livro "The Nuclear Express: A Political History of the Bomb and its Proliferation" ("O expresso nuclear: uma história política da bomba e sua proliferação"), de Thomas C. Reed e Danny B. Stillman não entrega, segundo o Times, o nome do espião que teria levado aos soviéticos a tecnologia da bomba H, mas revela que ele era americano, simpatizou com o comunismo durante a Grande Depressão e trabalhou no laboratório de Los Alamos, onde o armamento foi desenvolvido nos EUA.
Ao contrário da bomba atômica, a de hidrogênio não tem limite de potência. Por isso, os cientistas que a desenvolveram nos anos 40 e 50 a apelidaram de "super". Quando foi testada pela primeira vez em 1952, pelos americanos, fez desaparecer a ilha de Elugelab, no Oceano Pacífico, conta o "Times".
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