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Ex-diretor do FMI é acusado de “exploração da prostituição” | Christian Hartmann/Reuters
Ex-diretor do FMI é acusado de “exploração da prostituição”| Foto: Christian Hartmann/Reuters

O ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Interna­cional (FMI) será julgado por acusação de exploração da prostituição, juntamente com outras 12 pessoas, que teriam formado com ele uma rede de prostituição na cidade francesa de Lille.

Strauss-Kahn foi acusado no ano passado por "promoção agravada da prostituição como parte de um grupo organizado". O caso é baseado em acusações de que líderes empresariais e oficiais da polícia forneciam prostitutas para festas sexuais em Lille, algumas das quais teriam acontecido no hotel Carlton.

Em junho, os promotores pediram que as acusações contra Strauss-Kahn, de 64 anos, fossem retiradas, afirmando que não havia provas suficientes para continuar o caso.

Porém, em comunicado divulgado ontem, o escritório da promotoria de Lille disse que magistrados ordenaram que Strauss-Kahn e outros réus sejam julgados pela acusação menos grave de "exploração agravada da prostituição como parte de um grupo". Outra pessoa será acusada de cumplicidade para fraude, informou a promotoria.

Não estava claro se os promotores apelariam da decisão para avançar com o julgamento. No sistema legal francês, juízes investigativos podem anular recomendações de promotores e forçá-los a levar suspeitos a julgamento.

Um dos advogados de Strauss-Kahn, Richard Mal­ka, condenou a decisão de seguir com o julgamento como uma "implacável" campanha judicial contra seu cliente. Ele disse que a equipe de advogados de Strauss-Kahn vai usar o julgamento "para denunciar o absurdo, a anormalidade desta acusação de exploração agravadada prostituição". Strauss-Kahn vai apelar perante a corte.

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