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As Filipinas declararam estado de calamidade em uma província do norte do país depois que o supertufão Megi chegou à região nesta segunda-feira, provocando a queda da energia e cancelamento de voos, além de ameaçar as lavouras de arroz.

O Megi é o décimo e mais forte tufão a atingir o país este ano. Ele atingiu a província de Isabela às 11h25 (0h25 no horário de Brasília) e se dirigia para oeste-sudoeste cruzando pelo norte de Luzón, a maior ilha filipina, com ventos de 190 quilômetros por hora perto de seu centro, disseram meteorologistas.

O instituto de meteorologia Tropical Storm Risk informou que o Megi - conhecido localmente como Juan - é um tufão de categoria 5, a mais alta na classificação desses fenômenos, com ventos de mais de 250 quilômetros por hora.

A empresa disse que o tufão perdeu força e reduziu a velocidade depois de passar por uma região montanhosa no noroeste de Luzón, no fim da manhã.

O general Gaudencio Pangilinan, chefe militar no norte de Luzón, disse que o tufão passou pelas províncias de Cagayan e Isabela, onde houve queda de árvores e desabamento de telhados.

"A visibilidade é quase zero em algumas áreas por causa das chuvas pesadas e dos fortes ventos", disse Pangilinan à Reuters, por telefone.

A previsão é que o tufão deixará a ilha de Luzón nesta segunda-feira à noite e seguir para o Mar do Sul da China, em direção à China e possivelmente o Vietnã, que já está sofrendo com inundações.

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