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Ativistas e simpatizantes do movimento gay comemoraram a decisão em frente à Suprema Corte | JIM BOURG/REUTERS
Ativistas e simpatizantes do movimento gay comemoraram a decisão em frente à Suprema Corte| Foto: JIM BOURG/REUTERS

A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu nesta sexta-feira (26) que a Constituição do país garante aos casais homossexuais o direito de se casarem, em uma vitória histórica para o movimento dos direitos dos gays nos EUA.

O tribunal decidiu, por 5 votos a 4, que as garantias constitucionais do devido processo legal e da proteção igualitária nos termos da lei significam que os Estados não podem proibir os casamentos de pessoas do mesmo sexo.

Obama comemora “grande passo rumo à igualdade” dos homossexuais nos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi um dos primeiros nesta sexta-feira (26) a comemorar a decisão do Tribunal Supremo de reconhecer em todo o país o casamento gay como “um grande passo rumo à igualdade”.

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Com o veredicto, o casamento gay se tornará legal em todos os 50 Estados da nação.

O juiz Anthony Kennedy, escrevendo em nome da corte, disse que a esperança das pessoas gays que querem se casar “é não serem condenadas a viver na solidão, excluídas das mais antigas instituições de nossa civilização. Elas pedem a mesma dignidade aos olhos da lei. A Constituição lhes garante esse direito”.

Kennedy, um conservador que muitas vezes dá o voto decisivo em casos apertados, foi acompanhado pelos quatro juízes liberais do tribunal.

Emitindo uma opinião contrária, o juiz conservador Antonin Scalia declarou que a decisão da Corte mostra se tratar de “uma ameaça à democracia norte-americana”.

O veredicto “diz que meu soberano e o soberano de 320 milhões de norte-americanos de costa a costa é a maioria entre os nove juízes da Suprema Corte”, disse Scalia.

Atualmente existem 13 proibições estaduais em vigor ao casamento gay nos Estados Unidos, e o Alabama contestou um veredicto que anulou a proibição no Estado.

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