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A Suprema Corte Administrativa do Egito adiou para o dia 24 de setembro sua decisão sobre uma possível recusa dos juízes que aparecem no caso da assembleia encarregada de redigir a nova Constituição do país.

Segundo a agência estatal de notícias "Mena", os denunciantes - alguns deles advogados da Irmandade Muçulmana - pediram que essa decisão (judicial) seja atrasada para poderem "apresentar mais documentos e também obterem mais dados" relacionados à questão.

Estes letrados tinham pedido a mudança dos juízes no caso da Assembleia Constituinte, que foi decidida pelo dissolvido Parlamento, de maioria islâmica. Essa decisão gerou muitas queixas por parte dos deputados liberais, que reclamaram da falta de representatividade.

No último dia 15 de julho, o presidente do Egito, o islamita Mohammed Mursi, aprovou a lei sobre a composição desta assembleia com a intenção de protegê-la de uma possível dissolução após as denúncias judiciais apresentadas.

A formação desta assembleia foi muito controvertida por conta das denúncias que os islamitas queriam impor seus critérios, da mesma forma que ocorreu com a composição da primeira, que foi cancelada em abril após uma ordem de um tribunal administrativo.

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