A Suprema Corte da Rússia revelou ontem irregularidades na sentença de condenação a dois anos de prisão por vandalismo motivado por ódio religioso de Nadezhda Tolokónnikova e María Aliójina, duas integrantes do grupo punk Pussy Riot. O alto tribunal russo assinala em sua resolução de cassação que as irregularidades reveladas são motivos suficientes para modificar ou suspender a condenação. A sentença ditada em agosto de 2012 pelo tribunal Jamóvnicheski da capital russa não indicou os motivos do delito pelos quais foram condenadas as integrantes, nem levou em conta as atenuantes, da mesma forma que também não justificou a recusa em adiar a aplicação do castigo.
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