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O presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, deixa a sessão da Assembleia Nacional nesta terça-feira, em Caracas. Grupos paramilitares agrediram e ameaçaram parlamentares e profissionais da imprensa que estavam na sede do legislativo. Foto: Federico Parra / AFP| Foto:

O Supremo Tribunal de Justiça (TSJ) da Venezuela, controlado pelo governo do ditador Nicolás Maduro, pediu nesta segunda (1º) à Assembleia Nacional Constituinte, órgão chavista, que retire a imunidade do líder opositor Juan Guaidó, reconhecido como presidente interino da Venezuela por mais de 50 países.

De acordo com o site El Universal, o pedido foi feito no âmbito de uma suposta investigação contra Guaidó. Ele violou uma medida de 29 de janeiro que o proibia de deixar o país sem autorização.

Enquanto o presidente do TSJ, Maikel Moreno, anunciava a decisão, Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Nacional Constituinte e número dois do chavismo advertia que "a justiça vai atuar contra quem tiver violado a constituição".

No final de fevereiro, Guaidó fez uma turnê por países da América do Sul, em busca de apoio internacional à sua campanha contra o governo Maduro. Por esta razão, Maikel Moreno, presidente do TSJ, também impôs nesta segunda uma multa a Guaidó de 200 unidades fiscais (cerca de R$ 11 mil).

Guaidó é o líder do movimento de oposição contra o governo Maduro. O ditador venezuelano foi reeleito em 2018 em eleições consideradas fraudulentas, boicotada por grande parte da oposição e sem a presença de observadores internacionais.

Em 11 janeiro, o deputado Juan Guaidó se autodeclarou presidente interino da Venezuela, um dia após Nicolás Maduro tomar posse para iniciar um novo mandato no país. Nas semanas seguintes, Guaidó foi reconhecido por mais de 50 países, incluindo membros da União Europeia, os Estados Unidos e o Brasil.

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