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Funcionários da JAL usam máscaras no aeroporto de Los Angeles, EUA, para evitar infecção por coronavírus. A OMS disse que ainda é cedo para dizer o que acontecerá com o surto após queda no número de casos
Funcionários da JAL usam máscaras no aeroporto de Los Angeles, EUA, para evitar infecção por coronavírus. A OMS disse que ainda é cedo para dizer o que acontecerá com o surto após queda no número de casos| Foto: Daniel SLIM / AFP

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que, embora o número de casos de coronavírus na China tenha caído nos últimos dias, ainda não há informações suficientes para prever quando o avanço da doença será completamente contido. "O surto ainda pode ir para qualquer direção", declarou o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, em entrevista coletiva concedida na tarde desta quarta-feira, 12, em Genebra, na Suíça.

Segundo a OMS, foram identificados 44.687 casos da doença no país asiático, com 1.116 mortes. No resto do mundo, 523 pacientes foram diagnosticados com o vírus em 27 países, e duas pessoas morreram.

O órgão internacional destaca que a exportação da enfermidade de Wuhan para outros países diminuiu, por conta da quarentena. E que apenas 22% dos infectados não estiveram em território chinês. Para a organização, esse quadro mostra que o ritmo de contágio não parece ser agressivo fora da China, mas é preciso agir com urgência para evitar consequências globais.

A cientista-chefe da organização, Soumya Swaminathan, revelou que, atualmente, há quatro vacinas contra o coronavírus em processo de desenvolvimento, sendo que uma ou duas devem ser testadas em humanos em "cerca de 3 ou 4 meses". No entanto, ela explica que a imunização só deve ficar pronta em 18 meses.

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