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Carro blindado (em primeiro plano) da equipe de emergência da polícia de Washington em rua próxima ao local do tiroteio | Joshua Roberts/Reuters
Carro blindado (em primeiro plano) da equipe de emergência da polícia de Washington em rua próxima ao local do tiroteio| Foto: Joshua Roberts/Reuters

4 dias de luto foi o que decretou o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pelo tiroteio ocorrido ontem nas instalações da Marinha americana em Washington. Treze pessoas morreram, incluindo o atirador, e pelo menos 12 ficaram feridas, três delas em estado grave, segundo o jornal The Washington Post.

  • Funcionários deixam o prédio da Marinha com as mãos para cima, escoltados pela polícia
  • Aaron Alexis: suspeito

Treze pessoas morreram ontem em um tiroteio ocorrido na Sede do Comando de Sistemas Marítimos em Washington, o mais antigo porto da Marinha dos Estados Unidos. O número foi divulgado pela chefe de polícia Cathy Lanier e considera também a morte do suspeito de realizar o ataque, um homem identificado como Aaron Alexis.

Alexis, de 34 anos, era de Fort Worth, no Texas, e trabalhou como funcionário terceirizado do complexo. Ele teria usado a identidade de um trabalhador de licença para invadir o local. Alexis foi morto em uma troca de tiros com policiais.

Autoridades estariam atrás de outro suspeito. Houve rumores sobre um homem branco com um uniforme marrom que seria o terceiro atirador, mas a hipótese foi descartada pela polícia. No fim do dia, a imprensa americana, citando fontes da polícia, diziam que Alexis agiu sozinho.

O ataque, investigado pelo FBI, paralisou a capital americana, com o Aeroporto Internacional Ronald Reagan sendo temporariamente fechado, assim como dez escolas da região. Prédios públicos ao redor foram esvaziados e a proteção foi reforçada no Capitólio (a menos de cinco quilômetros do ataque), na Casa Branca (há dois quilômetros da base) e em outras sedes de governo.

Segundo as autoridades, um dos suspeitos permaneceu cercado por horas, no complexo onde mais de 3 mil pessoas trabalham. Ele vestia roupas militares e carregava uma arma de grande porte. Outro suspeito teria atirado de uma janela contra as vítimas, afirmam testemunhas.

Uma testemunha contou que o alarme de incêndio disparou no prédio, fazendo com que todos deixassem suas salas. Ao chegar ao corredor, se depararam com um homem armado.

"Ele mirou e atirou na nossa direção", contou um homem à emissora local WJLA.

Entre as vítimas estão ao menos dois policiais, três civis e um funcionário da base. Fontes médicas informaram que três feridos – duas mulheres e um homem – estão em estado grave e foram levados a hospitais mais próximos.

Washington é considerada por analistas como uma das cidades mais seguras dos EUA. Especialistas questionam como os atiradores conseguiram entrar na base da Marinha, já que todos os carros que circulam pelo complexo necessitam de autorização.

O presidente Barack Oba­ma lamentou o ataque contra a base e chamou a investida de "um ato covarde". Ele reforçou que autoridades ainda estão apurando o caso.

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