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Presidente do Afeganistão Hamid Karzai renovou seu apelo neste sábado para que o Taleban aceite sua proposta de paz | Shah Marai / AFP Photo
Presidente do Afeganistão Hamid Karzai renovou seu apelo neste sábado para que o Taleban aceite sua proposta de paz| Foto: Shah Marai / AFP Photo

O Taleban rejeitou neste domingo (21) a mais recente proposta para um acordo de paz do presidente do Afeganistão Hamid Karzai, apesar da pressão de uma ofensiva da Otan e da captura de seu número 2.

Karzai renovou seu apelo no Parlamento, no sábado, para que o Taleban aceite sua proposta de paz.

Em uma conferência sobre o Afeganistão em Londres em janeiro, os países que dão auxílio ao governo afegão apoiaram os planos do presidente para as negociações de paz com militantes que renunciem à violência. Eles prometeram milhões de dólares em ajuda para convencer os militantes a deporem armas.

O Taleban vem recusando repetidamente as propostas de paz de Karzai, dizendo que as tropas estrangeiras devem deixar o Afeganistão em primeiro lugar. No entanto, algumas negociações sobre um eventual início formal de conversas têm ocorrido.

"Karzai é um fantoche. Ele não pode representar uma nação ou um governo," disse o porta-voz do Taleban Qari Mohammad Yousuf, comentando a proposta de paz do presidente. "Ele está atolado em corrupção e cercado pelos que estão se enriquecendo com a realização da guerra," completou.

O Taleban, que retornou após ter sido dispersado com a invasão liderada pelos Estados Unidos em 2001, está sob pressão. Três comandantes do grupo foram capturados no Paquistão este mês, incluindo o número 2 do grupo e o alto comandante militar Mullah Abdul Ghani Baradar, o mais importante líder do Taleban capturado até hoje.

A Otan está promovendo uma de suas principais ofensivas no Afeganistão desde o início da guerra, que visa retirar o Taleban de seu último grande reduto, na província mais violenta do país, para abrir caminho para a instalação das autoridades afegãs.

Os combatentes do Taleban mantêm o tom provocador, desafiando as tropas aliadas, em um teste à estratégia de Barack Obama. O presidente norte-americano enviou mais 30.000 soldados para conquistar áreas controladas pelos insurgentes antes da retirada de suas tropas, planejada para começar em 2011.

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