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A rede de televisão japonesa que gravou um polêmico programa junto às famosas Linhas de Nazca, no Peru, supostamente sem autorização, explicou nesta quinta-feira à Agência EFE que realizou o trabalho segundo as instruções do arqueólogo que guiou a equipe.

"A gravação no Peru aconteceu de acordo com as condições refletidas nos vistos de imprensa e as permissões do Ministério de Cultura, que é quem administra Nazca", explicou em uma carta à Agência Efe a rede "Fuji Televisão Network".

"Quando realizamos a gravação, seguimos as instruções do senhor Mario Olaechea, delegado de Nazca do Ministério de Cultura do Peru", acrescentou a emissora, que assegurou que o governo de Lima não entrou em contato com a empresa.

Em um capítulo do popular programa de viagens exóticas "Sekai itte mitara" transmitido em março de 2013, um dos jornalistas do mesmo chegou às famosos linhas -catalogadas como Patrimônio Mundial pela UNESCO- guiada pelo arqueólogo Olaechea e deitou entre elas.

O jornalista caminhou e parou à beira da figura do Colibri, uma das mais emblemáticas de Nazca e que em dezembro foi afetada por uma incursão de ativistas da organização Greenpeace.

Na terça-feira, o Ministério de Cultura anunciou a demissão de Olaechea e também que será denunciado penalmente por um delito contra o patrimônio cultural, algo que pode render uma punição de até 8 anos de prisão.

A ministra de Cultura, Diana Álvarez Calderón, disse que a equipe de Fuji foi autorizado em janeiro de 2013 para filmar as linhas em sobrevoando a área, mas não para entrar por terra e caminhar junto a elas.

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