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O medo da gripe H1N1 vai impedir que os devotos napolitanos realizem o antigo ritual de beijar o sangue de San Gennaro durante a festa anual da cidade, neste mês.

A decisão de proibir os fiéis de beijar o vidro que contém as relíquias do santo foi tomada de forma relutante pelas autoridades eclesiásticas e municipais, na segunda-feira, e provocou protestos de políticos locais.

O frasco ficará à mostra na catedral da cidade por uma semana, a partir de 19 de setembro, e os fiéis poderão apenas tocá-lo com a testa.

Marco Di Lello, coordenador nacional do Partido Socialista, disse que a proibição "alimentará a psicose, que corre o risco de se tornar impossível de ser parada". Ele pediu ao arcebispo de Nápoles que tente revogar a proibição.

Na semana passada, um homem de 51 anos se tornou a primeira vítima fatal da gripe H1N1 na Itália. Ele morreu em um hospital de Nápoles.

Em um dos festivais mais conhecidos da Itália, os fiéis acreditam que o sangue coagulado de San Gennaro se torna líquido, algo que ocorre duas vezes por ano. O santo morreu há 17 séculos.

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