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O chanceler japonês, Koichiro Gemba, avaliou nesta quinta-feira que é cedo demais para retomar o diálogo de seis lados para a desnuclearização da Coreia do Norte, apesar da moratória anunciada por Pyongyang com relação a seu programa atômico.

Gemba demonstrou a mesma cautela do Governo americano sobre o reinício do diálogo de seis lados, estagnado desde 2008 e do qual participam ainda as duas Coreias, a Rússia e a China.

O chanceler japonês também manifestou que ainda é breve para promover encontros de caráter bilateral entre Tóquio e Pyongyang.

No entanto, Gemba lembrou que o anúncio da moratória por parte da Coreia do Norte "é um passo importante" para a desnuclearização da península coreana.

Nesta quarta-feira, Coreia do Norte e EUA anunciaram que, durante os encontros mantidos na China, Pyongyang aceitou suspender temporariamente seu programa de enriquecimento de urânio, seus testes nucleares e os lançamentos de mísseis de longo alcance, enquanto Washington se comprometeu a enviar à nação comunista 240 mil toneladas de ajuda alimentícia.

Os detalhes do envio da ajuda ao país asiático dependem, segundo os EUA, dos progressos e da colaboração demonstrada por Pyongyang com os inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que poderão visitar novamente as instalações nucleares norte-coreanas segundo o acordo alcançado.

Washington espera que a AIEA confirme em breve que o regime norte-coreano desmantelou o reator nuclear de cinco megawatts de Yongbyon, que seus inspetores vigiavam até abril de 2009, quando foram expulsos do país.

Nesse sentido, Washington esclareceu que o acordo prevê que a Coreia do Norte detenha também as atividades com plutônio que supostamente são realizadas em Yongbyon, já que em Pequim as delegações falaram de um compromisso de Pyongyang para confirmar o desmantelamento do reator e das instalações relacionadas.

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