O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump criticou nesta terça-feira (18) o novo plano de migração do governo de Joe Biden, afirmando que a medida representa uma "anistia a milhões de estrangeiros" que entram ilegalmente no país.
"Biden vai conceder formalmente anistia em larga escala a milhões de estrangeiros ilegais que vieram para o nosso país", afirmou o pré-candidato a voltar à presidência durante um comício realizado em Wisconsin.
A medida anunciada pela Casa Branca, que permite que imigrantes que não têm status legal nos EUA e são casados com americanos abram processo de obtenção de uma autorização de residência sem precisar deixar o país, abrirá as portas para "uma avalanche de ilegais", disse Trump.
O republicano ainda classificou a nova política de Biden como um "ataque direto à democracia americana" e outro exemplo de "como ele [Biden] e seus comunistas" estão demolindo o sistema constitucional e o substituindo por um "regime corrupto".
Trump prometeu acabar com esse plano se voltar à Casa Branca e acusou Biden de usar migrantes que entram nos EUA em situação irregular para fins eleitorais.
"Joe Biden quer ser o presidente dos imigrantes ilegais, mas eu serei o presidente dos americanos que cumprem a lei. Serei o presidente de todas as origens, todos os estilos de vida, todas as raças, religiões e credos", disse.
Preocupado com a inflação, o estado da economia e a imagem dos EUA no exterior, Trump se apresentou como a única alternativa para as eleições presidenciais de 5 de novembro, nas quais lidera as pesquisas.
"Como presidente, lutarei pelos americanos idosos, não pelos ilegais de Biden. Lutarei pelos trabalhadores americanos, não pelos traficantes de pessoas. Lutarei pelos senadores, não pelos traficantes de crianças. E vou restaurar as fronteiras soberanas do país", afirmou, sob aplausos de uma multidão de simpatizantes.
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