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Presidente Donald Trump, à direita, e o senador Richard Shelby, republicano da Flórida, durante uma reunião na Casa Branca em 26 de junho | Al Drago/Bloomberg
Presidente Donald Trump, à direita, e o senador Richard Shelby, republicano da Flórida, durante uma reunião na Casa Branca em 26 de junho| Foto: Al Drago/Bloomberg

A Casa Branca classificou de "histórias fabricadas" um novo livro que contra os bastidores do governo de Donald Trump, enquanto o próprio presidente chamou a obra de "fraude".

Os primeiros trechos de "Fear" (medo) foram divulgados nesta terça-feira (4).

Leia mais: Novo livro sobre o governo Trump mostra a Casa Branca em meio ao caos

O livro de Bob Woodward, um dos jornalistas responsáveis pelo caso Watergate, que levou a renúncia do então presidente americano Richard Nixon em 1974, descreve uma Casa Branca caótica, com assessores graduados conspirando para retirar documentos da mesa do presidente para que ele não os pudesse ver ou assinar.

O jornalista diz que o poder Executivo americano sofreu um "colapso nervoso" e "um golpe de Estado administrativo".

A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, disse que o livro era "nada mais do que histórias inventadas, muitas de ex-funcionários descontentes, contadas para fazer o presidente parecer mal".

Trump também não gostou da obra. "É apenas outro livro ruim", afirmou ele ao Daily Caller, uma publicação conservadora, afirmando que traz "coisas desagradáveis" e "inventadas" e que o autor tem "grandes problemas de credibilidade".

"O livro de Woodward já foi refutado e desacreditado pelo general [secretário de defesa] James Mattis e pelo general [chefe de gabinete] John Kelly", escreveu o presidente nas redes sociais, se referindo a dois de seus principais aliados citados na obra.

"Suas citações foram fraudes, um golpe no público, assim como outras histórias e declarações. Woodward é um agente dos democratas?" perguntou o presidente.

Em nota, Mattis criticou a obra. "As desdenhosas palavras sobre o presidente atribuídas a mim no livro de Woodward nunca foram mencionadas por mim ou na minha presença", afirmou o secretário.

"Embora eu goste de ler ficção, este é um novo ramo da literatura de Washington e suas fontes anônimas não trazem credibilidade".

Kelly também negou as falas atribuídas a ele no livro. "Ele [Trump] e eu sabemos que essa história é uma grande bobagem. Eu estou comprometido com o presidente, sua agenda e nosso país", afirmou ele em nota.

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