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Republicanos dividem-se quanto às alegações de fraude eleitoral por parte de Trump
O presidente americano, Donald Trump.| Foto: AFP

A campanha do presidente Donald Trump amargou mais derrotas nesta sexta-feira (13), enquanto tenta avançar com sua contestação judicial do resultado da eleição presidencial americana, que deu vitória ao candidato democrata Joe Biden, segundo os resultados não oficiais das votações por estado.

Na Pensilvânia, a campanha do presidente perdeu um processo que tentava bloquear a contagem de quase 10.000 votos de correio que haviam chegado às autoridades eleitorais depois do dia 3 de novembro. A decisão foi de um tribunal federal de apelação, que manteve a decisão da Suprema Corte da Pensilvânia de contar os votos que chegassem às autoridades eleitorais por correio até 6 de novembro.

No Michigan, a justiça estadual recusou o pedido de dois observadores eleitorais republicanos para atrasar a certificação do resultado da eleição em Detroit, que votou em peso no democrata. O juiz do caso disse que as alegações de irregularidades apresentadas pela dupla não eram críveis e que o pedido para atrasar a certificação colocaria em em risco a fé no sistema eleitoral americano. Um pedido similar ainda está tramitando na justiça federal do Michigan.

No Arizona, outra ação ajuizada pela campanha de Trump foi encerrada, depois que os advogados dos demandantes reconheceram que o processo não mudaria o resultado da eleição presidencial. Os republicanos estavam contestando a validade de 200 votos, mas a vantagem de Biden no estado é de 11 mil votos.

Além disso, duas empresas de advocacia ligadas a Trump se distanciaram dos esforços do presidente em contestar a eleição. A Porter Wright Morris & Arthur LLP desistiu de representar a campanha nacional de Trump em um processo na justiça federal para interromper a certificação do resultado da eleição na Pensilvânia. Outro escritório de advocacia, o Snell & Wilmer, com sede em Phoenix, parou de representar o Comitê Nacional Republicano no Arizona. Já a Jones Day, proeminente empresa que representa a campanha de Trump desde a eleição de 2016, divulgou uma declaração nesta semana enfatizando que não está representando a campanha do republicano em suas contestações eleitorais.

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