O ex-presidente americano e candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, disse nesta quinta-feira (25) que quer que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, termine a ofensiva na Faixa de Gaza “rapidamente” porque está “dizimando” a imagem internacional de Israel.
Em entrevista por telefone à emissora Fox News, o magnata nova-iorquino opinou que o governo israelense “não é muito bom em administrar suas relações públicas” e que a guerra já durou “tempo demais”.
“Quero que ele termine o trabalho, e termine rapidamente, porque eles estão sendo dizimados por essa publicidade [negativa]”, disse o político republicano, que enfatizou que os reféns devem ser liberados o mais rápido possível.
Trump também afirmou que, se ele fosse presidente dos Estados Unidos, o ataque do grupo terrorista Hamas contra Israel em 7 de outubro do ano passado, que levou à atual ofensiva israelense em Gaza, não teria acontecido.
O ex-presidente fez essas declarações por ocasião da visita de Netanyahu a Washington. O líder israelense fez um discurso inflamado ao Congresso americano na quarta-feira (24), no qual defendeu a continuidade da guerra até a “vitória total” sobre o Hamas.
Nesta quinta-feira, Netanyahu se reuniu com o presidente do país, Joe Biden, e também vai se encontrar com a vice-presidente e provável candidata democrata, Kamala Harris. Trump também deve receber o primeiro-ministro na sexta-feira (26) em sua mansão na Flórida.
Quando Trump estava na Casa Branca (2017-2021), tinha um relacionamento próximo com Netanyahu, mas, como o republicano explicou em entrevista à revista Time, os laços esfriaram quando o primeiro-ministro israelense recuou no último minuto na operação dos EUA que matou o general iraniano Qassem Soleimani em 2020.
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