O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, criticou nesta sexta-feira (26) os democratas num encontro com o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, na residência do magnata nova-iorquino no resort de Mar-a-Lago, na Flórida.
Antes de ir para o sul dos Estados Unidos, Netanyahu fez um discurso na quarta-feira (24) no Congresso americano e na quinta-feira (25) se encontrou em Washington com o presidente Joe Biden e a vice Kamala Harris, provável adversária de Trump na eleição de novembro.
Nesse encontro, a democrata disse ao premiê israelense que “não vai ficar em silêncio” sobre as mortes de civis na Faixa de Gaza, onde Israel trava uma guerra contra o grupo terrorista Hamas.
Trump permitiu que jornalistas acompanhassem o início da reunião com Netanyahu e, segundo informações da emissora americana CBS e do jornal israelense Times of Israel, disse que achou os comentários de Kamala “desrespeitosos”.
“Eles não foram muito gentis em relação a Israel. Na verdade, não sei como uma pessoa judia pode votar nela. Mas isso é com eles. Mas ela certamente foi desrespeitosa com Israel, na minha opinião”, disse o republicano.
Trump afirmou que uma vitória sua em novembro pode evitar “uma Terceira Guerra Mundial”.
“Se vencermos, será muito simples. Tudo vai dar certo e muito rápido. Se não vencermos, todos nós vamos nos deparar com grandes guerras no Oriente Médio e talvez uma Terceira Guerra Mundial. Estamos mais perto de uma Terceira Guerra Mundial agora do que em qualquer momento durante a Segunda Guerra Mundial. Nunca estivemos tão perto porque há pessoas incompetentes governando nosso país”, disparou.
No seu discurso no Congresso americano, Netanyahu pediu mais ajuda dos Estados Unidos para Israel “terminar o trabalho mais rapidamente” em Gaza e elogiou tanto Biden, ao chamá-lo de “um orgulhoso sionista irlandês-americano”, quanto Trump.
O premiê agradeceu “por todas as coisas que [o republicano] fez por Israel, desde o reconhecimento da soberania de Israel sobre as Colinas de Golã até o confronto diante da agressão do Irã, o reconhecimento de Jerusalém como a nossa capital e a transferência da embaixada americana para lá”.
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