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O presidente dos EUA, Donald Trump, chega para falar durante o primeiro dia da Convenção Nacional Republicana em 24 de agosto de 2020, em Charlotte, Carolina do Norte| Foto: Brendan Smialowski/AFP

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceu em fevereiro de 2020 que sabia que o novo coronavírus era perigoso, mas minimizou a crise porque não queria criar pânico, indicam gravações de entrevistas feitas para um livro.

"Sempre quis minimizar isso", disse Trump ao jornalista veterano Bob Woodward em 19 de março, de acordo prévia da CNN. "Ainda gosto de minimizar, porque não quero criar pânico", admitiu.

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Obtidas pela emissora, as gravações foram feitas durante a apuração do livro "Rage", que será lançado no dia 15 de setembro. Em outras entrevistas com Woodward, Trump deixou claro que entendia que o vírus era "mortal" e muito mais perigoso do que a gripe comum. Mesmo assim, o presidente tem repetidamente dito em público que o vírus não deve ser considerado um grande perigo e que "irá embora" por conta própria.

Woodward também é coautor do clássico "Todos os Homens do Presidente", sobre o caso Watergate, escândalo político que levou o presidente Richard Nixon à renúncia, em 1974. Para escrever "Rage", o autor conduziu 18 entrevistas com Trump,

A porta-voz Casa Branca, Kayleigh McEnany, disse a repórteres que a única motivação do republicano para minimizar os perigos era tranquilizar o público. "É importante expressar confiança, é importante expressar calma" disse. "O presidente nunca mentiu para o público americano sobre a Covid-19."

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