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O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, e o presidente dos EUA, Donald Trump
O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, e o presidente dos EUA, Donald Trump| Foto: FEDERICO PARRA e JIM WATSON / AFP

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tuitou nesta segunda-feira (22) que se encontraria com o ditador venezuelano Nicolás Maduro "para discutir apenas uma coisa: uma saída pacífica do poder".

"Ao contrário da esquerda radical, eu sempre estarei contra o socialismo e com o povo da Venezuela. Meu governo sempre esteve ao lado da liberdade e independência e contra o regime opressor de Maduro", disse ainda Trump pelo Twitter.

O comentário foi feito após Trump ter manifestado que estava aberto a um encontro pessoal com o líder chavista. Em entrevista ao portal Axios publicada no domingo (21), o presidente americano não descartou uma reunião com o ditador venezuelano. "Eu talvez pensaria nisso... Nunca me oponho a reuniões - raramente me oponho a reuniões. Eu sempre digo, você tem muito pouco a perder com reuniões. Mas nesse momento, eu declinei", disse o republicano na entrevista.

Uma reunião com Maduro iria de encontro à campanha de "pressão máxima" do governo americano para forçar a saída de Maduro do poder, que inclui ações como o indiciamento de Maduro e de seu círculo por narcotráfico, além de pesadas sanções impostas ao país caribenho.

Ainda segundo o portal, Trump deu a entender que não tem muita confiança no líder da oposição do chavismo, Juan Guaidó, ao dizer que "poderia ter vivido com ou sem" a decisão de apoiá-lo, mas que estava "muito firmemente contra o que está acontecendo" na Venezuela.

Trump disse ainda que não acha que a sua decisão de reconhecer ou não Guaidó como presidente interino fosse "muito significante". "Guaidó foi eleito. Eu acho que eu não estava necessariamente a favor, mas disse - algumas pessoas gostaram, outras não. Eu estava OK com isso", comentou Trump ao Axios.

Também nesta segunda-feira, a secretaria de imprensa da Casa Branca, Kayleigh McEnany, disse que o governo americano mantém o apoio a Guaidó, reconhecido como presidente interino da Venezuela por EUA, Brasil e outras dezenas de países.

"Nada mudou. [Trump] continua a reconhecer Guaidó como o líder da Venezuela. Ele não perdeu nenhuma confiança", disse McEnany em coletiva de imprensa.

Maduro disse nesta segunda-feira que está "preparado" para conversar com o presidente americano. "Quando chegar a hora, eu estou preparado para conversar respeitosamente com o presidente Donald Trump", disse o líder chavista a uma agência de notícias estatal.

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