Um dia após desistir da reunião de cúpula com o líder norte-coreano, o presidente Donald Trump divulgou, nesta sexta, uma nota otimista sobre futuras negociações, dizendo que ainda é possível que o encontro aconteça no próximo dia 12. Segundo ele, as duas partes têm "conversado" e essa possibilidade existe.
O tom de ambos os lados foi menos hostil nesta sexta. A Coreia do Norte divulgou uma declaração dizendo que ainda estava "disposta a dar tempo e oportunidade aos EUA" e pediu que o país reconsiderasse as conversações.
O país asiático afirmou que ainda está disposto a dialogar com os Estados Unidos, "O repentino anúncio do cancelamento da reunião foi inesperado para nós e só podemos considerá-lo extremamente lamentável", declarou Kim Kye-gwan, vice-ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, em um comunicado publicado pela agência oficial KCNA.
"Reiteramos aos Estados Unidos a nossa disposição de nos sentar frente a frente a qualquer momento para resolver o problema", acrescentou Kim (que não tem parentesco com o ditador Kim Jong-un).
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Ele afirmou ainda que o ditador "também disse que uma reunião com o presidente Trump poderia representar um bom começo e dedicou esforços para prepará-los." Em breves declarações a jornalistas, Trump elogiou o comunicado norte-coreano. "Foi um comunicado muito bom, vamos ver o que acontece", disse.
"Todo mundo joga jogos", disse ele, numa referência à cúpula cancelada. A declaração do republicano foi feita menos de 24 horas depois de ele suspénder a reunião por meio de uma carta ao líder norte-coreano Kim Jong-un. No documento, Trump acusou Pyongyang de ter emitido declarações com "raiva e hostilidade" contra os EUA.
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