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O ministro egípcio de Relações Exteriores, Ahmed Aboul Gheit, disse nesta segunda-feira (22) que as 19 pessoas - inclusive 11 turistas estrangeiros - que estavam seqüestradas no sul do país foram libertadas.

Segundo ele, os ex-reféns estão livres, bem e em lugar seguro. Os seqüestradores "eram um grupo de gângsters", disse ministro, que está nas Nações Unidas, em Nova York.

As 19 pessoas estavam em uma região desértica do Egito em uma viagem turística quando foram seqüestradas. Os seqüestradores levaram as vítimas para o Sudão, segundo fontes de segurança do governo egípcio.

Zoheir Garrana, ministro egípcio do Turismo, disse que os seqüestradores queriam pagamento de US$ 8,8 milhões (cerca de R$ 15,8 milhões) para libertar as vítimas. Não ficou claro ainda se o resgate foi pago.

Autoridades egípcias do setor de segurança disseram que os seqüestradores devem ser do Sudão ou do Chade. Segundo o ministro de Turismo, os seqüestradores eram um grupo de "homens mascarados", muito provavelmente sudaneses, e não há indício de ligação deles com grupos islâmicos.

Garrana disse que havia 19 seqüestrados -a informação inicial é de que eram 15. Entre eles, 11 turistas estrangeiros. Ele confirmou que os seqüestrados eram 5 alemães, 5 italianos, 1 romeno e 8 egípcios. Um dos reféns egípcios, segundo as autoridades de segurança, seria um guarda de fronteira.

O grupo foi seqüestrado nos arredores de Assuã, no sul do Egito, próximo à fronteira com o Sudão, enquanto fazia uma excursão turística pelo deserto, segundo fontes de segurança egípcias.

As autoridades egípcias de segurança disseram que os turistas foram vistos pela última vez na noite deste domingo em Assuã, um destino turístico popular no país. Eles iriam partir para o deserto em uma viagem de carro e moto. As fontes de segurança não esclareceram a data exata em que ocorreu o seqüestro.

Foi o primeiro seqüestro de turistas estrangeiros no país de que se tem memória, apesar de que militantes islâmicos já atacaram a indústria egípcia do turismo com bombas e atentados a tiros nas últimas décadas.

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