A Turquia concordou em permitir o treinamento de cerca de dois mil combatentes sírios no solo do país pelas forças especiais norte-americanas e turcas, afirmaram autoridades neste sábado. O país resistiu durante muito tempo aos treinamentos em seu território, e autoridades de ambas as nações acreditam que a mudança poderá impulsionar a missão liderada pelo Pentágono.
Autoridades norte-americanos confirmaram na sexta-feira que os turcos haviam concordado em fornecer treinamento para os rebeldes moderados sírios, mas os detalhes ainda precisariam ser discutidos nas próximas semanas.
Segundo um oficial turco, o serviço de inteligência do país usará sua própria base de dados para selecionar os primeiros dois mil combatentes que vão receber o treinamento na Turquia. Ele serão treinados em grupos de 400 homens, acrescentou a autoridade.
A Arábia Saudita já havia concordado em permitir que seu território fosse usado para o novo programa de treinamento, que ocorreria paralelamente à missão já existente da CIA para formação e armamento.
O treinamento da oposição moderada síria faz parte do programa ampliado dos Estados Unidos contra militantes do Estado Islâmico na região. Os rebeldes treinados poderiam usar o conhecimento tanto para conter o avanço dos extremistas como na luta contra o presidente Bashar Assad, inimigo dos norte-americanos.
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