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O líder supremo do Irã, aiatolá Khamenei, discursa à nação no 43o aniversário da revolta em Qom que deu início à Revolução Iraniana, 8 de janeiro
O líder supremo do Irã, aiatolá Khamenei, discursa à nação no 43o aniversário da revolta em Qom que deu início à Revolução Iraniana, 8 de janeiro| Foto: KHAMENEI.IR / AFP

O Twitter suspendeu uma conta ligada ao líder supremo do Irã, Ali Khamenei, nesta sexta-feira, 22, após uma publicação que trazia a imagem de um jogador de golfe semelhante ao ex-presidente Donald Trump aparentemente sendo alvejado por um drone. A postagem também tinha uma promessa de vingar a morte de Qassin Soleimani, importante general iraniano morto em um ataque de drone dos EUA em janeiro de 2020. Outras contas do líder iraniano permanecem na plataforma, incluindo o seu perfil principal.

"A vingança é inevitável. O assassino de Soleimani e o homem que deu as ordens devem enfrentar a vingança. A vingança pode acontecer a qualquer momento", dizia o texto publicano na noite de quinta-feira no perfil @khamenei_site.

Um porta-voz do Twitter disse à Associated Press que o tuíte violou a política sobre "comportamento abusivo" da empresa e que o perfil violou sua "política de manipulação e spam, especificamente a criação de contas falsas", sem dar mais detalhes. Na semana passada, uma publicação sobre vacinas da Covid-19 desse perfil foi excluída pela plataforma.

A rede social já negou pedidos de Israel para excluir o perfil principal de Khamenei, que, segundo os israelenses, é usado frequentemente para pedir a destruição do Estado de Israel. O Twitter disse no ano passado que esses tuítes não violam as políticas da empresa, segundo o Times of Israel.

Em janeiro de 2020, um soldado da força aérea americana matou o general iraniano Qassim Soleimani, responsável pela Guarda Revolucionária do Irã. Ele foi morto em um bombardeio no aeroporto de Bagdá. Um dos militares mais poderosos do Irã, ele era considerado terrorista pelos Estados Unidos e Israel e era vice-comandante da Força Quds, responsável pelas operações estrangeiras do país asiático.

Em 8 de janeiro, o Twitter suspendeu permanentemente a conta de Trump, que reagiu afirmando que a empresa "conspira para silenciá-lo" e prometeu criar uma nova rede social. A rede social afirmou que as mensagens do republicano poderiam aumentar o risco de violência.

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