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A presidente da Moldávia, Maia Sandu
A presidente da Moldávia, Maia Sandu| Foto: EFE/EPA/DUMITRU DORU

A autoproclamada República da Transnístria - território separatista da Moldávia, sem reconhecimento da comunidade internacional - pode ser arrastada para a guerra iniciada pela Rússia na Ucrânia. Nesta terça-feira (26), autoridades ucranianas acusaram os russos de forjar ataques na região, com o suposto objetivo de ampliar sua investida no sul da Ucrânia. Moscou, no entanto, nega a autoria de uma série de ataques registrados no território nas últimas 24 horas.

O Ministério das Relações Exteriores ucraniano se declarou "preocupado" com as tentativas de "agravar" a situação na região, segundo expressou um comunicado divulgado aos meios de comunicação.

Os ataques coincidem com declarações da liderança do Exército russo sobre suas intenções de assumir o controle de todo o sul da Ucrânia e estabelecer um corredor de conexão com o enclave separatista, destacou a pasta.

"A Ucrânia apoia a integridade territorial da Moldávia dentro de suas fronteiras internacionalmente reconhecidas", diz o comunicado, observando que Kiev condena "tentativas de arrastar a região moldava da Transnístria para uma guerra em grande escala contra a Ucrânia".

Nas últimas 24 horas houve pelo menos três ataques no território do enclave separatista, conforme anunciado pelo Conselho de Segurança da Transnístria. Além de um ataque com um lança-granadas contra o Ministério da Segurança do Estado, houve duas explosões em um centro de rádio e televisão e um ataque contra uma unidade militar.

A presidente da Moldávia, Maia Sandu, assegurou hoje que os ataques foram perpetrados por forças internas da Transnístria interessadas em desestabilizar a situação e condenou o que descreveu como "provocações".

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