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Alguns eleitores ucranianos estão vendendo seus votos para a eleição presidencial do próximo dia 17 de janeiro na internet como forma de protesto à crise econômica que afeta o país. Os cidadãos cobram entre 300 a 500 grivnas (moeda local), aproximadamente US$ 37 e US$ 63 por voto.

"Eu não acredito na nossa democracia e, por isso, estou vendendo meu voto nas eleições", informa um anúncio da cidade de Lviv, localizado a leste da Ucrânia, publicado na internet. Outro anúncio da capital Kiev destaca: "Sou indiferente de quem ganha. Há três votos disponíveis para a compra por 500 grivnas". Os vendedores estão informando seus e-mails para que os interessados possam entrar em contato.

Uma pesquisa realizada em dezembro passado pelo grupo Iniciativa Democrática mostrou que 2% dos eleitores estavam dispostos a vender o seu voto a qualquer preço, enquanto 6% venderiam apenas em troca de certa quantia. Pouco mais de 76% dos entrevistados disseram que não venderão seus votos em qualquer circunstância.

O serviço de segurança do estado não comentou sobre as vendas de votos na internet. Entretanto, um funcionário da comissão eleitoral central disse que a compra de votos é ilegal na Ucrânia.

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