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O presidente boliviano Evo Morales: emoção em “momento histórico” | Christian Rizzi/Gazeta do Povo
O presidente boliviano Evo Morales: emoção em “momento histórico”| Foto: Christian Rizzi/Gazeta do Povo

Nova Iorque - Uma "investigação exemplar e independente" do massacre de Pando, na Bolívia, a fim de criar uma jurisprudência de direitos humanos no continente foi a principal decisão do encontro de presidentes e chanceleres de 12 países da União das Nações da América do Sul (Unasul), ontem, na sede da ONU em Nova Iorque.

A presidente chilena, Michelle Bachelet, que está atualmente na presidência rotativa da Unasul, destacou que será instalada uma comissão internacional na Bolívia, encarregada de investigar os violentos confrontos ocorridos no departamento de Pando (norte) entre grupos opositores e camponeses partidários do governo, que resultaram em 17 mortes. "Está na hora de as democracias da América Latina se unirem na proteção e na promoção dos direitos humanos e de instrumentos internacionais que os garantam", disse Bachelet.

A comissão investigadora será formada por especialistas em direitos humanos representantes de todos os países que apóiam a investigação. O presidente da Bolívia, Evo Morales, estava visivelmente emocionado ao destacar que aquele era um momento histórico para seu país e agradeceu o apoio dos presidentes. "A Unasul, com a decisão de promover esta investigação, avança na direção da integração e da dignificação dos sul-americanos. O continente está deixando de ser o quintal dos EUA", afirmou. Morales disse ainda que vai dar todo o apoio para que os responsáveis pelo massacre sejam identificados e punidos.

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