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Profissional de saúde mostra uma dose da vacina da Pfizer-BioNTech contra a Covid-19 em hospital de Paris, França, 2 de janeiro de 2021
Profissional de saúde mostra uma dose da vacina da Pfizer-BioNTech contra a Covid-19 em hospital de Paris, França, 2 de janeiro de 2021| Foto: Sameer Al-DOUMY / AFP

Em meio às tensões entre União Europeia e farmacêuticas desenvolvedoras de vacinas contra a Covid-19, a Comissão Europeia, órgão executivo do bloco, anunciou nesta sexta-feira, 29, que exportações de imunizantes agora vão precisar de autorização dos Estados-membros.

Em comunicado enviado à imprensa, a Comissão chamou a medida de "esforço para garantir acesso às vacinas para todos os cidadãos da UE e para resolver a atual falta de transparência das exportações", neste contexto de escassez de vacinas em todo o mundo. "É razoável que a UE monitore a forma como os fundos desembolsados em acordos de compra antecipada foram utilizados", diz a nota.

O decreto da Comissão vem no mesmo dia em que a farmacêutica Moderna comunicou à Itália e à França que não conseguirá entregar todas as doses da vacina contra a Covid-19 contratadas para fevereiro, diante da alta demanda.

Nesta semana, a AstraZeneca foi duramente criticada pelo bloco pela dificuldade em cumprir o cronograma de entrega da vacina que desenvolve em parceria com a Universidade de Oxford.

"Proteger a saúde dos nossos cidadãos continua a ser a nossa maior prioridade e devemos pôr em prática as medidas necessárias para o conseguir. Esse mecanismo de transparência e autorização é temporário e, é claro, continuaremos a manter nossos compromissos com os países de baixa e média renda", diz a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

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