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A União Europeia (UE) está disposta a se reunir com as autoridades israelenses para esclarecer a decisão, tomada em julho, que vai impedir a concessão de subvenções, prêmios e programas de financiamento a entidades israelenses estabelecidas nos territórios ocupados.

Foi o que afirmou o porta-voz das Relações Exteriores da UE, Michael Mann, depois que o governo de Israel anunciou que vai interromper a assinatura de novos acordos com a União Européia até que o organismo especifique as últimas pautas sobre os assentamentos.

"Estamos dispostos a organizar discussões nas quais esses esclarecimentos possam ser feitos e esperamos continuar a bem-sucedida cooperação UE-Israel, inclusive na área de cooperação científica", explicou Mann

A nova legislação europeia sobre as colônias judaicas em território ocupado poderiam pôr em perigo, sobretudo, a continuidade da participação israelense no programa Horizonte 2020 de pesquisa e inovação.

Israel é o único país extracomunitário membro efetivo do programa.

Mann ainda disse que, de acordo com as informações que viu em Bruxelas pela imprensa, Israel participaria como estava previsto das discussões técnicas com a UE sobre a sua inclusão no programa em meados de agosto e que, de forma separada, pedirá esclarecimentos sobre a decisão.

A princípio, Israel não pedirá à UE que mude suas pautas, já oficialmente publicadas, mas entrará em uma batalha semântica sobre o enunciado da cláusula que desafia o alcance do acordo das fronteiras internacionalmente reconhecidas, ou seja, prévias à Guerra dos Seis Dias de 1967 e que excluem os territórios que atualmente estão sob ocupação israelense.

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