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Vacina produzida pela universidade de Oxford e o laboratório Astrazeneca.
Vacina produzida pela universidade de Oxford e o laboratório Astrazeneca.| Foto: Reprodução Universidade de Oxford/Facebook

O CEO da farmacêutica britânica AstraZeneca, Pascal Soriot, afirmou ter encontrado uma fórmula “vencedora” para a vacina que desenvolve contra a Covid-19 em parceria com a Universidade de Oxford, e que “novos dados irão mostrar” que a fórmula “é 100% eficaz” na prevenção de formas graves da doença que exigem internamento hospitalar. A declaração foi dada em entrevista ao jornal britânico The Sunday Times, publicada neste domingo (27).

“Acreditamos ter encontrado a fórmula vencedora e como alcançar uma eficácia que, com duas doses, é tão alta quanto as outras”, disse Soriot. Em testes clínicos realizados até agora no Reino Unido, Brasil e África do Sul, o imunizante atingiu uma proteção média de 70% dos casos – até 90% para quem recebeu primeiro metade da dose e depois uma dose completa.

A vacina desenvolvida pela americana Pfizer em parceria com a alemã BioNTech, e que está sendo usada na campanha de imunização em massa iniciada neste domingo (27) na União Europeia, mostrou eficácia de 95%. Fora do bloco, o Reino Unido foi o primeiro país ocidental a começar a aplicar doses do imunizante.

Já a vacina Oxford/AstraZeneca deve ser aprovada nos próximos dias pelo órgão regulador do Reino Unido, segundo a imprensa britânica. A expectativa é de que a imunização com a formulação seja iniciada em 4 de janeiro.

O imunizante é bastante aguardado por ser relativamente barato e não precisar ser armazenada a temperaturas tão baixas quanto a da Pfizer/BioNTech, por exemplo, o que facilitaria a imunização em grande escala, segundo a AFP. No Brasil, o Ministério da Saúde espera ter 100 milhões de doses do imunizante de Oxford no primeiro semestre de 2021.

O CEO da AstraZeneca disse ainda que a vacina de Oxford deve continuar a ser eficaz diante da mutação do coronavírus ao qual tem sido atribuído o recente aumento no número de casos de Covid-19. “Mas não podemos ter certeza, então faremos alguns testes”, disse.

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