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O líder opositor venezuelano Henrique Capriles admitiu hoje que negocia com o governo a realização de um debate público sobre a situação do país, palco de protestos que deixaram 28 mortos em pouco mais de um mês.

"A possibilidade está em discussão. Nas próximas horas teremos uma decisão, o país merece esse debate", disse Capriles, em entrevista ao canal privado Televen.

"Oxalá ocorra o debate com o governo, que o país possa ver em cadeia de rádio e TV a verdade enfrentar a mentira!", escreveu o oposicionista em seu Twitter.

Com o início dos protestos, o governo venezuelano lançou uma série de jornadas para um diálogo nacional que foi atendida por vários setores da população, mas não pelos movimentos estudantis de oposição nem pela coalização MUD (Mesa de la Unidad Democrática), da qual Capriles faz parte.

"Fora Cuba"

Hoje, em nova jornada de protestos, centenas de opositores marcharam em Caracas para rechaçar a ingerência cubana no país.

Com cartazes onde se lia "Fora Cuba das Forças Armadas" e "Fora espiões cubanos", a multidão se dirigiu à embaixada de Cuba.

A Guarda Nacional Bolivariana interditou as ruas que levam à embaixada, o que fez os manifestantes desviarem para o aeroporto militar de La Carlota. Não houve relatos de feridos durante a marcha.

Desde Hugo Chávez, a Venezuela mantém uma aliança com Cuba em áreas como energia, alimentação, defesa, educação e saúde.

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