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A imagem mostra pessoas fazendo fila para atravessar a ponte internacional Simon Bolívar de San Antonio del Tachira, na Venezuela, para Cucuta, na Colômbia, para comprar mercadorias devido à falta de suprimentos em seu país, neste sábado, em 8 de junho de 2019. Foto: Schneyder Mendoza | AFP.
Pessoas fazem fila para atravessar a ponte internacional Simon Bolívar de San Antonio del Tachira, na Venezuela, para Cucuta, na Colômbia, para comprar mercadorias devido à falta de suprimentos em seu país, neste sábado. Foto: Schneyder Mendoza | AFP.| Foto:

A Venezuela reabriu neste sábado (8) sua fronteira com a Colômbia no Estado de Táchira, após quase quatro meses de bloqueio na região. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (7) pelo ditador Nicolás Maduro, que não detalhou se a medida se estenderá às fronteiras do país nos Estados de Apure, Zulia e Amazonas.

Com isso, milhares de venezuelanos se dirigem ao país vizinho para comprar alimentos e remédios. Longas filas de venezuelanos se formam nas duas pontes internacionais próximas da cidade de Cucuta, na Colômbia, onde guardas colombianos averiguam documentos dos venezuelanos.

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A passagem de cidadãos da Venezuela para a Colômbia foi proibida por Nicolás Maduro no dia 22 de fevereiro, um dia antes de políticos de oposição terem tentado usar as pontes para transportar toneladas de ajuda para a Venezuela, com o apoio dos Estados Unidos e da Colômbia.

Ontem, o líder opositor Juan Guaidó afirmou ser inegociável a exigência de que sejam realizadas novas eleições presidenciais no país. A declaração põe um freio nos esforços de mediação da Noruega para solucionar a crise venezuelana. Negociadores do país estavam em Caracas nesta semana. A Noruega foi anfitriã de duas rodadas de negociação entre representantes do governo de Maduro e da oposição, em maio.

Após tentativas frustradas de diálogo, das quais o governo saiu fortalecido, a oposição venezuelana tem insistido que o ponto de partido das conversas é a convocação, por Maduro, de eleições presidenciais. Maduro não cede neste ponto, culpando a oposição de boicotar as eleições presidenciais do ano passado e insistindo ser necessário realizar eleições para renovar a Assembleia Nacional, na qual políticos contrários ao presidente são maioria.

"Não está em cogitação uma nova reunião", disse Guaidó nesta sexta-feira em um evento na cidade central de Valencia, descartando comentários da chancelaria russa de que na próxima semana seria realizada a terceira rodada de conversas com membros do governo de Maduro.

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