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A viagem do papa Francisco a Israel foi confirmada e deverá ser realizada em 26 de maio, segundo fontes do Vaticano.

A delegação deverá fazer uma inspeção em Israel na próxima semana, apesar da greve de diplomatas israelenses, que está atrasando atividades diplomáticas no país.

A Santa Sé irá prosseguir com os preparativos para a viagem do papa acreditando que antes de maio a greve dos diplomatas estará encerrada.

O papa havia anunciado a possibilidade de realizar a viagem à Terra Santa no começo de janeiro. Na ocasião, foi informado que o Pontífice deverá passar por Jordânia, Palestina e Israel, nas cidades de Amã, Belém e Jerusalém.

Ainda de acordo com o religioso, o motivo principal da viagem é a celebração do 50ª aniversário do histórico encontro entre Paulo VI e o Patriarca Atenagora em Jerusalém, quando um papa visitou a cidade pela primeira vez. Jorge Mario Bergoglio será o quarto pontífice a visitar a região.

Greve

O porta-voz do ministério israelense das Relações Exteriores destacou que, em consequência da greve que começa na terça-feira, seria "complicado" ou até mesmo "impossível" receber as próximas visitas previstas de autoridades estrangeiras, como o primeiro-ministro britânico, David Cameron, na próxima semana.

"As autoridades poderão vir como turistas, mas os diplomatas não se ocuparão da logística, do protocolo, nem do conteúdo político e diplomático das visitas", disse o porta-voz do ministério de Relações Exteriores.

A viagem à Terra Santa é sempre delicada por questões de segurança. O cancelamento da visita papal teria consequências no turismo, pois muitos fiéis planejaram viagens para o período da visita do santo padre.

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