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| Foto: AP/yh/GLEB GARANICH

Poucos conseguiram captar com tanta sensibilidade a melancolia de Pripyat, a cidade ucraniana evacuada em 1986 após a explosão da usina nuclear de Chernobyl, como o cineasta inglês Danny Cooke.

Quase fantasma, Chernobyl é um paraíso dos “animais radioativos”

O pior desastre nuclear da história levou mais de 100 mil pessoas a abandonar suas casas na pacata cidade ucraniana de Pripyat para nunca mais voltar.

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Em “Postcards from Pripyat” (“cartões-postais de Pripyat”), Cooke usou drones para mostrar, quase 30 anos depois, o cenário desolador e apocalíptico de uma cidade promissora, mas que teve de ser abandonada às pressas pelos seus 50 mil moradores, que deixaram para trás tudo -- casas, móveis, brinquedos.

No dia 26 de abril de 1986, para fazer testes na usina, engenheiros desligaram os sistemas de segurança. Porém, um dos reatores explodiu, liberando uma quantidade gigantesca de radiação. O acidente causou 31 mortes diretas, mas pesquisas apontam para milhares morreram de câncer em decorrência da exposição a esta radiação.

“Chernobyl é um dos mais interessantes e perigosos lugares em que estive. Tem algo sereno e muito perturbador naquele lugar. O tempo parou e as memórias do passado parece que flutuam em volta da gente”, contou Cooke ao “The Guardian” em 2014, época de lançamento do minidocumentário de três minutos:

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