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Candidato à presidência do Partido Nacional uruguaio, Luis Lacalle Pou
Candidato à presidência do Partido Nacional uruguaio, Luis Lacalle Pou| Foto: PABLO PORCIUNCULA/AFP

Com uma dramática apuração voto a voto, o candidato de oposição Luis Lacalle Pou parecia se encaminhar para a vitória nas eleições presidenciais do Uruguai, realizadas em segundo turno no domingo (24), o que colocaria fim a 15 anos de hegemonia da coalização de esquerda Frente Ampla.

Com todas as urnas apuradas, no início da madrugada desta segunda-feira (25), Lacalle Pou acumulava pouco menos de 30 mil votos, ou cerca de 1 ponto porcentual, sobre o candidato governista Daniel Martínez (48,75% a 47,47%).

Todas as pesquisas previam uma vitória muito mais folgada de Lacalle Pou. Por causa da pequena diferença, o domingo terminou sem que a Corte Eleitoral do Uruguai ou os candidatos arriscassem anunciar um vencedor.

À noite, Martínez fez um discurso para apoiadores, mas não assumiu a derrota. Disse apenas que nenhum dos dois candidatos havia obtido 50% dos votos, em uma situação que obrigaria a busca de um entendimento entre os rivais. O candidato governista afirmou ainda que seria necessário esperar o anúncio final da Corte Eleitoral, que a partir desta segunda inicia a contagem dos chamados votos observados - que precisam de uma verificação especial, já que têm origem em pessoas idosas, com deficiências físicas ou alguma outra restrição.

Pouco depois, Lacalle Pou, também em discurso para correligionários, pediu "paciência" e disse "ter convicção" que sairá vitorioso do pleito. Assim como o adversário, porém, evitou declarações categóricas sobre o resultado.

No total, há 35 mil votos observados, um total superior à diferença registrada entre os candidatos.

As eleições correram sob tranquilidade em todo o país. Mais de 2,7 milhões estavam habilitados para votar.

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