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O Monte Merapi, o mais ativo vulcão da Indonésia, forçou companhias aéreas internacionais a cancelarem seus voos para aeroportos próximos, enquanto cientistas alertaram que a lenta erupção, iniciada na semana passada, poderá continuar por semanas.

Não há registros de vítimas das últimas explosões do Merapi, que ocorreram num momento no qual a Indonésia se esforçava para lidar com um tsunami que devastou uma cadeia de ilhas remotas na semana passada.

Dois desastres em duas áreas separadas do país deixaram cerca de 470 mortos e extenuaram a rede de resposta emergencial do governo indonésio.

A Indonésia está sujeita a terremotos e vulcões porque situa-se ao longo do "Anel de Fogo" do Pacífico, uma das regiões de maior atividade sísmica do planeta.

O vulcão Merapi matou 38 pessoas na semana passada e levou o governo a ordenar que as companhias aéreas escolhessem rotas alternativas para decolagem e aterrissagem de aeronaves.

As companhias AirAsia, da Malásia, e SilkAir, de Cingapura, suspenderam inúmeros voos internacionais para as cidades de Yogyakarta e Solo, ambas situadas a 30 quilômetros da cratera do vulcão.

Já ocorreram mais de 10 grandes erupções no Monte Merapi desde a primeira grande explosão no dia 26 de outubro, incluindo uma explosão violenta ontem, que pareceu aliviar a pressão no interior da cratera, criando uma abertura para o magma escapar. Três erupções muito menores aconteceram hoje.

Os cerca de 70 mil habitantes que foram retirados das áreas localizadas em torno do Merapi foram informados que sua estadia em campos lotados do governo poderia durar pelo menos mais três semanas. As informações são da Associated Press.

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